sábado, 14 de julho de 2007

UMA NOTA, UM FILME

Nesses dias ando tão a flor da pele que ando chorando até com piadas mal contada. Não sei muito bem que fase é essa, já que a muito tempo não me sentia tão sensivel e emotivo. E hoje, ao contrário de ser a gota d´agua, como diz a canção do Chico, me vi enchendo baldes e mais baldes de lágrimas enquanto assistia o filme "Antônia", que também não sei bem porque cargas d´agua resolvi fazê-lo novamente, mas a história das meninas me tocou de uma maneira diferente dessa vez.
Uma das coisas que mais me comove nesse belíssimo filme da Tata Amaral é o sofrimento do personagem Duda, que passa por constrangimentos e intolerância da vizinhança simplesmente porque é homossexual, a vida dificil que se leva nas periferias da cidade, o acreditar num sonho, um submundo. Tudo isso é Antonia, o filme. Que infelizmente não teve o sucesso esperado no cinema, o que se credita isso ao seriado apresentado pela tv globo, antes do filme estrear, mas que já está nas locadoras e vale muito a pena ser visto. Eu recomendo!

Um comentário:

Fábia Zuanetti disse...

Palmas mais uma vez, Luizinho.
Essa sensibilidade citada no seu texto brota da essência da vida. Já reparou como as pessoas estão apáticas ultimamente? Isso é lamentável...
O que é a vida senão o "sentir", o se emocionar, o se indignar...
É como observar o nascer ou o pôr-do-sol, não é um espetáculo? Assim como parar e admirar uma pintura? As pessoas simplesmente passam, vão, voltam, sempre na correria e não notam os pequenos detalhes da vida, detalhes que fazem com que a vida tenha algum significado, como, por exemplo, apreciar um bom filme...