sábado, 20 de outubro de 2007

Uma das qualidades humanas é o de ser observador. O problema é para onde ele direciona essa observação, ou como dizem os poetas e românticos, o olhar. Eu não sou dos caras que se preocupa em julgar o que as outras pessoas estão fazendo ou então o que fazem das suas vidas. Acredito que todas as vidas são tão medíocres quanto a que vivo. Fujo em pensamentos, em atividades culturais, em baladas, nas conversas com amigos. São todos tão iguais a mim, mas há as excessões, e por ser excessões não vou falar delas aqui.
O importante é falar desse mundo de ilusão que criamos para nos preservar nossa conduta e isso gera o que Durkheim chama de solidariedade orgânica. Todo mundo controla todo mundo.
Hà muito tempo que estou descontrolado, sem eufemismo, para me preocupar com o controle dos outros. Prefiro me reter a simplesmente olhá-las, sem saber quem são. Já que nem eu sei exatamente quem sou nesse momento. Pra completar uma frase:
"Ser normal numa cidade como São Paulo é loucura!"

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