sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

QUANDO A FICHA CAI

Ontem caiu a ficha. E com a ficha vieram as mais variadas formas de se livrar de uma pseudo-apaixonite aguda. O pior da paixão, pelo menos no meu caso é a dúvida, do tipo clássico "ser ou não ser, eis a questão", a intensidade desse sentimento, seu culto ou desprezo se dá justamente no momento em que a dúvida deixa de existir. E por fim aconteceu, a dúvida se esvaiu e a certeza me deu novas energias, para que eu pudesse retomar a vida sem a angústia e sem esperanças. Pelo menos essas esperanças. Me renovei e as esperanças mudaram de rumo e eu não precisei muita coisa para me certificar disso.
Bom, o mais importante é que me joguei na balada que sequer havia planejado, já que meus planos de antes eram os de ficar em casa ouvindo músicas românticas e alimentando a tal pseudapaixonite. Mudei o foco dos meus planos e hoje quase quatro horas da tarde, ainda sem dormir, porque fui trabalhar, me sinto mais feliz e esperançoso por saber que o grande problema não é se apaixonar ou ficar encanadão por alguém, mas sim deixar que dúvidas nos tomem a mente como bem diz a canção do Caetano " invadindo os sete buracos da nossa cabeça" .
Não sei como terminar esse texto, talvez seja o sono do qual me livrarei dentro de instantes, considerando que terei um grande encontro, com alguns novos amigos no começo da noite.

2 comentários:

Celia Nair disse...

Luizinho aqui é a Celia. Eu não tenho o seu email. Fiquei fuçando no seu blog, não sabia desse seu lado tão poético. Vc é mais sensivel do q imaginava. Se tiver emil mande-me.
Estou a cada dia gostando mais de vc. Adoro seus torpedos.
beijão. Boas Festas!
célia nair

sarausbahia disse...

Muito bom...
Paixões na vida só trazem problemas... O melhor é que seres humanos não tivessem paixões... Seria muito mais fácil decidir tudo na vida...