terça-feira, 22 de setembro de 2009

A FARSA DE QUERER SER FELIZ


Tolo! Assim me defino nesse momento de pura tristeza e falta de compreensão. Ontem até pensei que tinha esperança, mas ela não me apareceu hoje. Apareceu a desilusão de sempre e a sensação de mais uma vez ter sido tolo. Por acreditar na esperança morta.
Minha inteligência tão futil nesse momento se redimiu a uma pequena metáfora de Schopenhauer, onde o ser não cresce e eu não cresço!
Soube desde o início de que a esperança me chegara morta, mesmo assim me entreguei de maneira que pensei ser a mais sábia a minha decisão de coragem. Fui forte como Leão, ou talvez a própria força que abre a boca de um leão. Me encontrava encantado por uma beleza futura de vida quando decidi dar um passo a frente, sem a mínima noção de que poderia encontrar o precipício. Me entreguei aos caprichos da esperança morta e hoje desiludido estou a beira do precipício, entre a coragem de avançar e o medo de regredir, paralisado pelo pensamento contaminado por uma farsa. A farsa de querer ser feliz.