tag:blogger.com,1999:blog-37309698347884675422024-02-07T03:03:46.503-08:00Micro Poesia HumanaLuiz BritoLUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.comBlogger405125tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-8107767599852971772023-05-14T10:33:00.004-07:002023-05-14T10:33:56.925-07:00<p> </p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><b><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;">A
Psicanálise e a descoberta do Inconsciente: pressupostos para uma Revolução
Social e Cultural no Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 9;"> </span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieboOv3YfXaboG1CrAyQs5V_wFamfqpztyaoyig4pm6p0LTbgXb7jsf-TGiidabu0SpZB4hfFoT9gFyLo9nX8hYwL5Pj_jSOpeRgCexiWrm9IZ5hZ43sc_7X8lFSWnqg8YTPEiBDxZBTpskuDQkGyd-7ESGI35-9V-bDtuRnMiLRZuZd9zDYkTwFaJCw/s239/pressupostos%20da%20psican%C3%A1lise.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="211" data-original-width="239" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieboOv3YfXaboG1CrAyQs5V_wFamfqpztyaoyig4pm6p0LTbgXb7jsf-TGiidabu0SpZB4hfFoT9gFyLo9nX8hYwL5Pj_jSOpeRgCexiWrm9IZ5hZ43sc_7X8lFSWnqg8YTPEiBDxZBTpskuDQkGyd-7ESGI35-9V-bDtuRnMiLRZuZd9zDYkTwFaJCw/s1600/pressupostos%20da%20psican%C3%A1lise.jpg" width="239" /></a></div> <span style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: xx-small;">Salvador Dalí</span><br /><span style="font-size: 12pt;"><br /></span></span><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-tab-count: 9;"></span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span><span> </span>Luiz Brito<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se no passado, início do século XX, a
psicanálise influenciou na configuração da nova sociedade capitalista que se instalava
no Brasil, principalmente através da formação cultural e artística que se
apropriaram dos seus conceitos, das suas análises e pesquisas, dando origem a
um novo olhar à vida do homem comum, às suas expressões populares, valorizando-se
assim as várias formas do sujeito se apresentar na sociedade, considerando a
sua heterogeneidade, racial, de costumes, afetos e conflitos, a emergência desse
novo século impõe refletir novos pressupostos e desafios para ela.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Podemos pensar a psicanálise como
instrumento capaz de direcionar os rumos sociais e culturais no Brasil a partir
de dois momentos distintos. No primeiro momento considerando as transformações
históricas ocorridas no decorrer do século XX, com suas configurações em
decorrência da industrialização, do êxodo populacional e a emancipação das
cidades, que são consequências da inserção do sistema capitalista na sociedade
e as novas modificações que ele fez na vida cultural brasileira até o início do
século XXI. O segundo momento, talvez esse seja o mais interessante para se analisar,
as condições para uma nova revolução estão na constituição social pós pandemia
da Covid-19, na qual se anseia a construção de uma nova forma de viver da
sociedade, perante o tamanho da destruição que ela causou, forçando um novo
olhar para as questões que movem a vida humana como um todo de forma que se faz
necessário considerar o atual momento como um “divisor de águas” entre os dois
mundos. Um que foi quase dizimado pelo coronavírus e outro que tenta se
reerguer a partir dos escombros de traumas, lutos e perdas para a adoção de
novos comportamentos, num ambiente de grande insegurança e mal estar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Se antes a sociedade brasileira seguia um
rumo no sentido de uma normalidade em consonância com as transformações
mundiais ao mesmo tempo que construía a sua própria identidade, vale lembrar a
importância das manifestações culturais de 1922, num processo de evolução e avanços
sociais e culturais, hoje vivemos num mundo em descontrole, onde a abdicação da
felicidade se deu em razão da busca de uma segurança, reconhecida no movimento
retrógrado que se instalou nos últimos anos no Brasil e em vários países mundo
afora.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Esse
movimento do qual se fala acima e que tem como um dos seus principais aspectos a
restauração de normas de conduta e fixação de papéis anteriormente adquiridos e
que remetem aos velhos valores e costumes, bastante explorados por crenças religiosas,
podem estar no cerne da busca pela segurança, ainda que o custo disso seja a
supressão da liberdade e assim respectivamente da própria felicidade e ser a grande
causa do atual mal estar que desemboca nas mais diversas crises da subjetividade
humana.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-top: 6.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial",sans-serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nesse
contexto é que a psicanálise se insere, com a função desafiadora de contribuir
para a possibilidade de uma nova revolução cultural e social, no qual se
procura encontrar uma nova normalidade pós pandemia, ainda que ela esteja
pautada em velhos valores e costumes, é nesse ambiente que se deve pensar um
novo pressuposto.<o:p></o:p></span></p>LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-44576658824133717502018-06-01T07:57:00.000-07:002018-06-01T08:03:06.458-07:00Dois Filmes que me valeram o feriado.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3bqcahwRJuzv-dyO8YVQpvuzn22oLhxxv20jLsYNNo39BfTaXMJbTf9CX4pIZA9naSF2y23pPZn1CSIQQkqdFw5Y-BQV30H5z4K3AAptNJ1TMq4xaKtN6Z35w-skaq1UEzk9_TydQWFNq/s1600/cinema.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="960" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3bqcahwRJuzv-dyO8YVQpvuzn22oLhxxv20jLsYNNo39BfTaXMJbTf9CX4pIZA9naSF2y23pPZn1CSIQQkqdFw5Y-BQV30H5z4K3AAptNJ1TMq4xaKtN6Z35w-skaq1UEzk9_TydQWFNq/s320/cinema.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b> A</b></span>proveitei o feriado para revisitar dois grandes filmes brasileiros. O "Bicho de Sete Cabeças", de Lais Bodanzky (2000) e "Cinema Aspirinas e Urubus", de Marcelo Gomes ( 2005).</div>
<div style="text-align: justify;">
Nas últimas semanas, tenho me dedicado a estudar roteiros e manuais, além de assistir os mais diversos tipos de filmes, porque estou empenhado em escrever um, cujo título provisório é "Lúcia quer viver", inspirado na obra Casa de Boneca de Ibsen, mas com referências de outras obras e autores como Kafka, Goethe, dentre outros.</div>
<div style="text-align: justify;">
Voltando aos filmes de ontem, Bicho de Sete Cabeças, apesar de ter sido exibido á quase vinte anos tem um tema muito atual, que é a precariedade do sistema manicomial e ainda o tabu quanto tema das drogas, em especial a maconha.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dias desses, eu encontrei um colega e por ele soube que um amigo nosso em comum foi internado compulsóriamente pela sua irmã para tratamento. Fiquei chocado com a notícia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Esse nosso amigo tem 34 anos, é enfermeiro, tem um apartamento de frente para o mar e depois que sofreu uma desilusão amorosa, passou a usar com frequência antidepressivos, maconha e cocaína. Claro que isso gera uma certa apreensão com quem convive com ele, mas o extremo de internação compulsório me assustou, porque de certa forma, ele mantinha sua rotina, pagava suas contas, ia aos seus compromissos e numa das nossas conversas, ele me revelou que iria pedir afastamento no trabalho e procurar ajuda voluntariamente. Mas sua irmã não conseguiu esperar o seu tempo.</div>
<div style="text-align: justify;">
Já no Cinema Aspirina e Urubus, que na minha opinião é um dos mais importantes filmes nacionais da história do cinema brasileiro, eu me reencontrei com a temática das relações humanas em tempos de crise, guerra e miséria. A busca por sonhos num sertão castigado pela seca, a vida de retirantes sob pontos de vistas de um estrangeiro e um nativo, a arte como uma droga capaz de amenizar o sofrimento e trazer um certo conforto anestésico, tudo isso numa beleza estética incrível.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foram horas de grande satisfação que me valeram o feriado. Nem senti falta de bares, baladas, fervo e agitação. Foi um reencontro comigo mesmo e com as coisas que valorizo na vida.</div>
<div style="text-align: justify;">
Vale como uma sugestão para os leitores, revejam filmes que te marcaram. E se quiserem comece a escrever um também.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-18318734045426024972018-05-24T09:08:00.000-07:002018-05-24T09:08:04.530-07:00A Festa de Dona Angelina<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisqqnEKrwQNBIl0pw7BwtX29Jala8hRCJ9nq6KaHd19aqhJSVEjuqWkd3pfl-g1aahqY_j1HTQrDCNXKMZBcfFKWbpcTnumelW2qe94vTbysX-zAVcXRFGAYUVxCvYFGL2E-X08iCnvZO2/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisqqnEKrwQNBIl0pw7BwtX29Jala8hRCJ9nq6KaHd19aqhJSVEjuqWkd3pfl-g1aahqY_j1HTQrDCNXKMZBcfFKWbpcTnumelW2qe94vTbysX-zAVcXRFGAYUVxCvYFGL2E-X08iCnvZO2/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i>Adriana Paiva. Os Gêmeos - “Foto preto-e-branca”, pintura sobre tela.</i></div>
<i><br /></i>
<i><br /></i>
<br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;"><span style="font-size: large;"> N</span></span><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;">o sábado passado Dona Angelina fez uma festa que foi de arromba. Ela queria comemorar seus sessenta anos de idade com uma galera diferente que fosse bem mais jovem e animada. Até que conseguiu porque as pessoas se embebedaram e ouviram Roberto Carlos com uma vivacidade de quem ouve Lady Gaga.</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;"> Ela estava muito feliz. Pulava, cantava, bebia e chegou a dar uns beijinhos num garoto que era amigo de seu quinto neto. Ninguém se espantou com a cena porque afinal era uma festa de sessenta anos com a temática anos dois mil.</span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;"> Dona Angelina pensou que era muito mais bacana fazer uma festa de aniversário aos moldes modernos do que uma daquelas chatérrimas dos anos sessenta, setenta ou daí para trás. Imagine uma festa da saudade! “Deus me livre” dizia ela. “ Saudade para quê? Já estou com sessenta anos, se eu começar a viver de saudades me esqueço do hoje e aí perco o que está na moda.” </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;"> A moda é o que pega. E essa geração é muito mais aberta, mais viva. Ela grita mais, dança mais, fala muito mais besteiras, até sexo fazem mais e com muito mais vigor. Dona Angelina queria ter nascido nessa geração e conhecido a de sessenta e oito apenas pelos livros do Zuenir Ventura. </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;"> Tirando o quinto neto, que além de ser jovem e muito ligado a avó materna, os outros quatros sentem vergonha do jeito com que dona Angelina se comporta, “ Pensa que é uma adolescente!”. Sua filha já não se importa, acha a mãe divertida e até briga muito com o marido e os filhos mais velhos defendendo a opção de Dona Angelina. A única coisa que desaprovou foi um relacionamento relampago que a sua mãe teve com uma lésbica que tinha quase a mesma idade dela.” É uma experiência nova para mim Érica, deixa eu curtir depois te falo se virei lésbica ou não!”. </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;"> No fundo era só uma experiência mesmo, que não durou mais do que alguns dias até aparecer um senhor meio maluco que a roubou da tal lésbica que sumiu do mapa. </span><br style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;" /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13.2px;"> Na festa de sábado passado Dona Angelina estava solteira porque sabia o que queria. E ela por sí só já se bastava, não precisava de companhia de ninguém, apenas dos amigos. Mesmo que fossem os amigos do seu quinto neto já que os seus sumiram para ficar vivendo de saudades.</span>LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-30428379630362965422018-05-21T08:55:00.002-07:002018-05-21T13:37:31.575-07:00Decidido<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimVVZmwdpgXqDNyEWy_Mc18i2GnRbBml-f-sFRJegzP6ICxcpIr1bupXwH24IacVx114-Es6ShMS1YCBiwPg-2E23WaN4XaJ2iiSebiYvAKnCLY4wa2fC213yAAjoyYWbyqPSKZdRtjzEP/s1600/espirrando-ondas-do-azul-da-%25C3%25A1gua-6762242.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimVVZmwdpgXqDNyEWy_Mc18i2GnRbBml-f-sFRJegzP6ICxcpIr1bupXwH24IacVx114-Es6ShMS1YCBiwPg-2E23WaN4XaJ2iiSebiYvAKnCLY4wa2fC213yAAjoyYWbyqPSKZdRtjzEP/s320/espirrando-ondas-do-azul-da-%25C3%25A1gua-6762242.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Hoje acordei pensando em você. Mas logo me lembrei daquela tarde de sábado, era dezembro, e eu estava sentado a beira mar.O céu estava cinza e caía uma fraca e fina garoa.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Meu olhar se perdia no horizonte enquanto eu conversa com as ondas, foi o dia em que decidi que deveríamos acabar com o nosso falso romance, já que entre nós não existia mais um mundo e não me restava outra escolha, ainda que insegura.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Naquele momento tocou no rádio que eu ouvia pelo fone do meu celular a música <i>"O Show Já Terminou"</i> de Roberto Carlos e aquela letra que parecia bastante apropriada me encorajou a me libertar de você.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> O mar me dizia que eu não deveria continuar uma farsa. E ele tinha razão. Decidido eu me levantei, abri os braços e como na música do baiano Gerônimo, <i>"Abracei e Agradeci o mar pelos conselhos"</i>.</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> Acontece que quando eu cheguei pra te alforriar de mim, você me recebeu com um lindo sorriso que me desmontou e num súbito pensei que o melhor era tentar novamente e assim traí o mar sem saber que na verdade quem estava sendo traído era eu.</span></span><br />
<span style="background-color: white; color: #222222;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span></span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só depois disso é que
tomei coragem de verdade e te expulsei da minha vida, mas não do meu coração. Por
isso que tem vezes, como hoje, quando acordo pensando em você, me lembro
daquela tarde de sábado em que eu traí o mar.</span></div>
LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-13732061867438784252018-05-16T20:58:00.001-07:002018-05-16T20:58:44.785-07:00a bruxa | carlos drummond de andrade<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/1Exf89gVlcE" width="459"></iframe>LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-11708559179136784322018-05-10T20:53:00.004-07:002018-05-10T20:53:50.137-07:00Johann Strauss - El Danubio Azul<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="https://www.youtube.com/embed/4FcTYF0OBSg" width="459"></iframe>LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-10962767107590884212018-05-09T21:32:00.001-07:002018-05-09T21:32:16.376-07:00Os Homens Ocos, de T. S. Eliot<span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;"><br /></span>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQIv6lpN5udXF2TePow6i7wMcYr6q3kIULUEj8cGAEr1iNWsRoaO7rD7Y7gNkIymk8y8kn9sgiLadzUWqi8EXQ6dnqKL0t5W0BhX4EExWUHlD5N7FInFtmxF04SccNyvOX_C1-L7p22HOG/s1600/t-s-eliot.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="362" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQIv6lpN5udXF2TePow6i7wMcYr6q3kIULUEj8cGAEr1iNWsRoaO7rD7Y7gNkIymk8y8kn9sgiLadzUWqi8EXQ6dnqKL0t5W0BhX4EExWUHlD5N7FInFtmxF04SccNyvOX_C1-L7p22HOG/s320/t-s-eliot.jpg" width="231" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: x-small;">Thomas Stearns Eliot foi um poeta modernista, dramaturgo e crítico literário inglês nascido nos Estados Unidos. Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1948. É considerado por muitos o poeta mais influente do século XX.( 26/9/1888 - 4/1/1965) </span><br />
<span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Nós somos os homens ocos</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Os homens empalhados</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Uns nos outros amparados</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">O elmo cheio de nada. Ai de nós!</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Nossas vozes dessecadas,</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Quando juntos sussurramos,</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">São quietas e inexpressas</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Como o vento na relva seca</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Ou pés de ratos sobre cacos</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Em nossa adega evaporada</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Fôrma sem forma, sombra sem cor</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Força paralisada, gesto sem vigor;</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Aqueles que atravessaram</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">De olhos retos, para o outro reino da morte</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Nos recordam — se o fazem — não como violentas</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Almas danadas, mas apenas</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Como os homens ocos</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Os homens empalhados.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">II</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Os olhos que temo encontrar em sonhos</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">No reino de sonho da morte</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Estes não aparecem:</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Lá, os olhos são como a lâmina</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Do sol nos ossos de uma coluna</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Lá, uma árvore brande os ramos</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">E as vozes estão no frêmito</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Do vento que está cantando</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Mais distantes e solenes</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Que uma estrela agonizante.</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Que eu demais não me aproxime</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Do reino de sonho da morte</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Que eu possa trajar ainda</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Esses tácitos disfarces</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Pele de rato, plumas de corvo, estacas cruzadas</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">E comportar-me num campo</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Como o vento se comporta</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">Nem mais um passo</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">— Não este encontro derradeiro</span><br style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #666565; font-family: "PT Serif", serif; font-size: 18px;">No reino crepuscular</span>LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-31739182501321918452018-05-09T21:21:00.002-07:002018-05-09T21:24:55.761-07:00Música da Noite - Bing Crosby<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/JYlUyxgbRWQ/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/JYlUyxgbRWQ?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #545454; text-align: left;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #545454; text-align: left;"> Bing Crosby nasceu em Tacoma, Washington</span><wbr style="background-color: white; color: #545454; text-align: left;"></wbr><span style="background-color: white; color: #545454; text-align: left;">, filho de Harry Lowe Crosby - um contador numa fábrica de cervejas - e Kate Harrigan Crosby. </span><span style="background-color: white; color: #222222;">Considerado um dos maiores cantores populares do século XX, morreu vítima de um ataque cardíaco enquanto jogava golfe. Nasceu em</span><span class="w8qArf" style="background-color: white; color: #222222; font-weight: bolder;"> </span><span class="LrzXr kno-fv" style="background-color: white; color: #222222;">3 de maio de 1903, em Tacoma, Washington, EUA. Morreu no dia 14 de Outubro de 1977, durante uma partida de golfe, onde sofreu uma parada cardíaca. A este grande mestre da música e do cinema dedico esse post, já que estamos no mês do seu aniversário.</span></span></div>
LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-60653246695554154742018-05-05T17:12:00.000-07:002018-05-05T17:17:54.647-07:00E pensar que meus planos iniciais eram de ir para fora do Brasil.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjObbefY8wJf1nLpsq314MPioW2KwICPMS_ycPiBBYNo8FrxYzkZvGh7GR00elO2uVzh3zfcxCZtTQL7OlPlirfhhR1OVUbmE13Js1dxnSB8If94iHYTiDjDqEDyLo4q7qz7RsYZoWrRK1l/s1600/kandinski.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="182" data-original-width="277" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjObbefY8wJf1nLpsq314MPioW2KwICPMS_ycPiBBYNo8FrxYzkZvGh7GR00elO2uVzh3zfcxCZtTQL7OlPlirfhhR1OVUbmE13Js1dxnSB8If94iHYTiDjDqEDyLo4q7qz7RsYZoWrRK1l/s320/kandinski.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;">D</span>esde quando me mudei de São Paulo para São Vicente, isso faz pouco mais de seis meses, tenho vivido tempos de incertezas, inseguranças e perdas sucessivas. Bem normal quando se trata de mudanças.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> E pensar que meus planos iniciais eram de ir para fora do Brasil.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Já havia me planejado até com a data, mas numa surpresa inesperada da vida, num súbito retornei para a casa dos meus pais, numa cidade pequena do litoral paulista.
Saí da frenesi paulistana, da correria, do estresse cotidiano de uma vida agitada e das poluições e me instalei a beira mar, onde todas as noites durmo embalado ao barulho das ondas, sentindo o cheiro da brisa que entra pela janela aberta, a mesma que me permite olhar o céu estrelado e a lua. Fico admirando suas quatro fases quando as noites estão claras. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Nas manhãs, a primeira coisa que faço é olhar o mar, é impulsivo.Talvez para me certificar de que ele ainda está lá e se sua monotonia continua a mesma, se nenhum tsunami tomou a cidade durante a madrugada ou as tão comuns ressacas não invadiram a pista e destruiu pelo menos parte do concreto que lhe cerca e lhe limita.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Quiçá no meu inconsciente eu até queira que esse fenômeno realmente aconteça, para ver um espetáculo da natureza se rebelando contra a agressão humana que tanto a destrói.
No entanto, essa minha nova e privilegiada vida, onde desfruto de uma qualidade bem diferente da paulistana, contrasta com uma solidão e um vazio que ainda não consegui superar. Sem os amigos de antes, sem a popularidade que me elevava a auto estima, me sinto um peixe fora d agua, vendo como a vivência em outra terra é difícil. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Os motivos da minha mudança relatarei posteriormente, o que quero compartilhar aqui são as sensações de estranheza que sinto, num lugar que até então me parecia tão familiar.</span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> As pessoas sisudas, individualizadas em si mesmas, sem interesse pelas outras, indiferentes até mesmo à própria natureza que lhes cercam. Isso tem me incomodado muito porque eu amo estar com pessoas, conversando, fazendo piadas, falando sobre tudo, bebendo, dentre outras coisas. </span><br />
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif;"> Mesmo meus pais são estranhos para mim, tenho percebido detalhes que eu não tinha percebido nem durante a minha infância. Coisas de quem viveu muito tempo fora de casa. Mas sei que tudo vai melhorar logo e eu voltarei a viver minha liberdade novamente, porque o motivo da minha mudança é nobre e eu precisava disso, sair da zona de conforto.
Agora é importante eu perceber como mudar é difícil. E eu que tinha planos de ir para fora do Brasil.
</span></div>
LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-66942298850578251392017-11-08T09:09:00.002-08:002018-05-05T17:25:06.439-07:00 De amor, com amor se vive - Uma inspiração!!O que é o amor?<br />
Onde vai dar?<br />
Por que me deixa assim?...<br />
<br />
Essa dúvida me persegue a tempos.<br />
Mas hoje estou aberto ao amor.<br />
Ao amor que vinga, ao amor que se vinga, enfim, ao amor dos outros pelos outros.<br />
Ouvi todos os tipos de músicas que tratam do tema, dos perdidos, dos correspondidos, dos desesperados e loucos, até daqueles que não amam ninguém.<br />
Também ouvi os dos arrependidos, como Paulinho da Viola "Não quero mais amar a ninguém, não fui feliz o destino não quis o meu primeiro amor..." e por ai vai.<br />
Esqueci de dizer que também me coloquei a disposição dos amores que deram certo.<br />
Afinal nem tudo é sofreguidão na matéria de amor. Mas o mais gostoso de amar é, sem dúvida alguma, sofrer.<br />
Que seja de ciúmes ou de sei lá o que.<br />
Eis que estou na dádiva desse sentimento.<br />
Amor por mim, amor pelos outros, amor pelos que amam e pelos que não amaram ou que amarão um dia. Que sorte desses hein?
Enfim, desejo todo amor que houver nessa vida pra vocês meus queridos leitores e admiradores desse maravilhoso blog. LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-43570947392354378212017-11-08T08:58:00.001-08:002017-11-08T08:58:13.159-08:00Um novo tempo
Eu sou tão mutante que as vezes quero fazer mil coisas ao mesmo tempo. Isso muito me prejudica porque acabo deixando alguns projetos de lado, como foi o caso deste blog que mantenho vivo por mais de 5 anos, embora boa parte dele esteja desatualizado.
Para minha surpresa, eu vi que tiveram pelo menos 120 acessos só no mês passado, o que me motivou a retomar as escritas nele. Voltarei aos poucos porque faz tanto tempo que não escrevo que chego estou enferrujado das ideias.
Eu peço paciência aos amigos e de antemão prometo me organizar para postar sempre algo legal aqui. Como nos velhos tempos.
Começarei por colocar poesias e textos que escrevi em outros momentos até engrenar novamente. Quero escrever sobre a nova fase da minha vida, onde troquei de cidade, de tudo praticamente.
Estou num processo de reconstrução da vida, onde tudo é muito novo e solitário, ao mesmo tempo que desafiador e promissor. Morar em frente ao mar pode ser inspirador, buscar novas amizades, talvez um novo amor, enfim...
Muita coisa contarei aqui no próximo período, mas por enquanto esse texto é só um primeiro suspiro após um período de inércia.
LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-79325216478447484052015-08-16T06:13:00.001-07:002015-08-16T06:13:36.205-07:00Um bom domingo sem graça. Hoje é um domingo ensolarado em que eu acordei um pouco mais cedo do que o habitual. Não que tivesse algo importante para fazer, até mesmo porque,não acho domingos interessantes. São monótonos e sem graça, mesmo quando temos algo programado, são programas dominicais.
O que diferencia este dos outros é a manifestação patética de milhares de idiotas que vão ocupar o seu banal domingo para fazer selfs em avenidas importantes do país, gritando palavras de ordem vazias e desconectas da realidade, ou então, palavras de ódio e de desrespeito aos seus supostos inimigos.
Sou defensor das manifestações populares, pois participei de muitas ao longo dos meus anos. Mas todas tinham um foco e eram politizadas. Eram protestos temáticos, bem organizados e com reivindicações plausíveis. Nada de querer fazer barulho ou baderna a revelia.
Amanhã será o dia de abrirmos os jornais e ver o nível dos protestantes de hoje. Serão aqueles que nunca leram um artigo na vida que não seja sobre qualidade de vida, televisão ou coisa do tipo. Discursos reacionarios e imbecis.
Por isso que eu vou apreciar a monotonia do meu domingo em casa, sem sequer acompanhar todas essas palhaçadas.
Um domingo sem graça é mais interessante as vezes.LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-53407410239579639112015-06-14T19:23:00.000-07:002015-06-14T19:23:14.630-07:00Poeta J. G. De Araújo Jorge
*****************************************
" Canto Do Poeta Menor "
Sou o poeta menor, o trovador humilde,
que nasceu nesse Brasil grande, numa vila sem nome,
em meio às árvores, aos pássaros, aos rios e jacarés
porque o resto não há.
Não me recebem. Estão sempre em reunião importante.
Estou na rua, com o povo, que "a praça é do povo
como o céu é do condor",
já cantou o grande Poeta.
Não trago quatrocentos anos na sacola,
não sou de ferro, não sou de bronze,
não desci orgulhoso da alta montanha
falando como Zaratustra,
- sou um poeta, de barro,
como qualquer homem...
Não cheguei de Ita, com alma palaciana,
disposto a conquistar a grande capital,
não invadi os jornais e suplementos
construindo "igrejinhas" sem fieis.
Sou o poeta menor, o poeta humilde, sem história,
que nasceu nesse Brasil grande, numa vila sem nome,
pra lá, muito pra lá...
- a vila de Tarauacá.
Poeta sem brasão, sem orgulhos, sem rodinhas,
apátrida entre irmãos,
poeta nú e sozinho, com sua poesia,
pelos quatro cantos de sua terra
misturado com o povo.
Sou o poeta antigabinete ministerial
sem rondós e sem falsas luxúrias,
não sou amigo dos reis,
sou simplesmente o poeta da rua,
como um violeiro e sua viola,
como um cego e seu realejo...
Quando toca a minha poesia
a criançada vem correndo para ouvir,
os trabalhadores param o serviço
e comentam,
as empregadas e os transeuntes fazem roda.
as moças se debruçam nas janelas
e ficam cantarolando.
Sou o poeta menor. Não me recebem.
Estão sempre em reunião importante.
Não faz mal. De mãos dadas com o povo,
como em noite de lua
faço ciranda na rua.
(Poema de JG de Araujo Jorge - do livro
" Cantiga do Só " 2a edição 1968 )<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_PaZ7K2PBGZUvP-Gj5UNVn5A39D2GiY5rp2j3GNUC5kHKb373vKFcpHRpRspZHJ7eX3oOngKZ_sQ_3FkoVN5qIVNEr3x6aXTPm0kfWwZd-d9F3B91dPOIf6QqGqUJy95d430XTJYp_266/s1600/0000025406.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_PaZ7K2PBGZUvP-Gj5UNVn5A39D2GiY5rp2j3GNUC5kHKb373vKFcpHRpRspZHJ7eX3oOngKZ_sQ_3FkoVN5qIVNEr3x6aXTPm0kfWwZd-d9F3B91dPOIf6QqGqUJy95d430XTJYp_266/s320/0000025406.jpg" /></a></div>LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-84689406327118110842015-05-22T08:04:00.001-07:002015-05-22T08:04:09.947-07:00Dica de Leitura: Blog Bjs não me liga Por um acaso vi esse texto como indicação feita por um amigo do facebook. Gostei tanto que resolvi postar aqui neste espaço para que outros possam ler. Ele retrata com certo humor mas com bastante verdade alguns dos estigmas pelos quais os homossexuais têm enfrentado no seu cotidiano.
http://www.bjsnaomeliga.com.br/por-que-os-gays-nao-namoram/<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4kkogTWUzUG3673Mw0siNYv-srdeTaswW2H1cL-HoKE_qXPfWeaAiVU3ZYAGWPGgKpIeseULhB3E7_TmK9jB1kBfS6HhCBV6WUD2H3131kM4qT6UwHk1JoyfIGoESdjUZW57GSv7TOvCD/s1600/gay-holding-hands.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4kkogTWUzUG3673Mw0siNYv-srdeTaswW2H1cL-HoKE_qXPfWeaAiVU3ZYAGWPGgKpIeseULhB3E7_TmK9jB1kBfS6HhCBV6WUD2H3131kM4qT6UwHk1JoyfIGoESdjUZW57GSv7TOvCD/s320/gay-holding-hands.jpg" /></a></div>
Por que os gays não namoram?
ágora
tags: atitude
andy rocka
Se você foi atraído aqui pelo título, provavelmente você também deve se fazer essa pergunta constantemente. Afinal, por que será que os homossexuais estão sempre solteiros, se pegando, namorando e terminando em tempo record, amando e desamando na velocidade da luz?
Acredite, há muito mais aí do que as rasas suposições que voce possa fazer consigo mesmo. E é por isso mesmo que eu reuni aqui algumas boas teorias que apontam para as razões possíveis para responder à pergunta do título deste texto. Vamos à elas?
Teoria 1 – Construção familiar
Vamos ser honestos, a época dos grandes pensadores gregos talvez tenha sido a única em que os gays eram considerados bem vistos, representava um elevado nível social, de status, inteligência etc. Desde então, esta classe social foi colocada à margem da sociedade, principalmente com a chegada da Igreja.
Este pequeno aparado histórico denota que, desde quando você se entende por gente, o mundo é formado por bases heterossexuais. Toda sua árvore genealógica é constituida por casais heterossexuais. Ou seja, para os heteros é fácil se espelhar em seus pais para ter uma visão do seu futuro. Mas e os gays? Onde estão os espelhos sociais?
Infelizmente, não há para onde olhar. Os gays se vêem perdidos em uma constituição familiar e, portanto, não criam expectativas para tal. Não há o desejo intrínseco de continuar com a árvore genealógica, uma vez que ela não existe mais na forma que sempre existiu. Assim, o desejo latente de ter um núcleo familiar se torna vago e falho, afrouxando os laços de um vínculo emocional com um parceiro.
Teoria 2 – Cultura de gueto
Nos últimos cem anos, para pincelar de leve o cenário real, a homossexualidade era apontada como doença, como uma enfermidade social. Por isso, os indivíduos homossexuais viviam escondidos, uniam-se nos cantos mais afastados das grandes cidades, em guetos. Era a única forma de conseguir viver de fato, e não de aparências.
Beijar em público, andar de mãos dadas, assumir namoro, pensar num futuro juntos? Jamais, nem em sonho. Foi nesta ocasião que surgiu dois estigmas do mundo gay. A) Todos gays têm dinheiro: para conseguir sobreviver, os indivíduos homossexuais precisavam se sobressair de alguma forma, para não ser excluído. Foi então que eles batalharam por uma vida melhor, trabalharam e conquistaram seu espaço financeiro (obviamente, sem assumir sua condição sexual).
B) Todos gays são promíscuos: se eles não podiam ter um parceiro fixo, porque isso poderia maldizê-los na sociedade, a solução era manter múltiplos parceiros, sem apego afetivo. Se durante a semana eles tinham que dar duro para conseguir manter a pose heterossexual, sobressair-se aos demais, aos finais de semana eles poderiam se refugiar nos guetos para se desvincular do papel social que tinham que adotar. E o estresse era canalizado, obviamente, no sexo. Todos entraram em um comum acordo de que o sexo era a fonte de prazer mais fácil e rápida, e que levaria ao relaxamento instantâneo.
E, claro, os anos se passaram e tanto A como B desapareceram. Mas, como o nome da teoria diz, tornou-se uma cultura. Os novos gays, de 1990 para cá, que não nasceram sob a luz dos estigmas A e B, mantiveram estas chamas acesas. Todos mantêm as aparências financeiras, o bom gosto para música, moda, estilo de vida, enquanto que, na verdade, grande parcela dos homossexuais não tem onde cair duro. E isso eu mostrarei na Teoria 3.
E o sexo casual continua como uma marca forte. Graças ao estigma B, os homossexuais criaram cinemas voltados ao sexo, saunas para sexo, sites para sexo, parques, banheiros de shoppings, estacionamentos, enfim, tudo virou um grande centro obscuro de orgia. Tudo, obviamente, mascarado. Como se atualmente fosse necessário. Como se atualmente vivêssemos sob a repressão dos anos passados. O preconceito é alimentado pelos próprios homossexuais, enquanto a sociedade, em doses homeopáticas, tenta se desvincular desta cultura homofóbica (vide novelas, seriados, cenário musical etc).
Concluindo, esta cultura inconsciente mantém os homossexuais presos aos guetos, a uma falsa luta pelos seus direitos, a uma militância que pouco existe. A uma condição de vítima que desaparece cada vez mais. Eles se mantém nesta inércia, em que relacionamentos afetivos e laços vindouros estão completamente jogados ao escanteio. E que o sexo, e as aparências, importam mais do que construções familiares.
Teoria 3 – Estrutura básica
Esta teoria é forte em grande parte do mundo, embora na Europa ela praticamente seja inválida. Estou falando dos direitos civis mais simples, como casar e ter filhos. Se nem a Justiça trata os homossexuais como iguais, imagina então o resto de nós. Como é que os gays vão constituir uma família, se eles não estão assegurados pela constituição? Isso é um absurdo!
Fora isso, absurdo maior é quando a própria instituição familiar vira as costas para os homossexuais. Quando pai e mãe expulsa o filho, ou a filha, de casa por este ser homossexuais. Quando os pais não apóiam, criticam, humilham os filhos por sua simples orientação sexual. Então, eles são forçados a amadurecer precocemente.
Os gays que são enxotados de suas casas precisam se virar. Os gays que não tem apoio do pai para ir a escola, trabalhar, etc, precisa encontrar consigo mesmo as forças para se manter vivo. E é difícil. Muitos caem nas drogas, na prostituição, no suicídio e, por fatores como estes, os laços afetivos tornam-se utopias.
Estes gays recusados pela família e pela Constituição precisam correr contra o tempo. Conseguir um emprego, que geralmente é um sub-emprego, alugar uma casa, sustentar seus vícios e suas necessidades e, mais que tudo, dar-se alguma qualidade de vida. É o que todo mundo busca, não? E, no meio de tudo isso, você acha que há cabeça para namoro?
Teoria 4 – Mundo de possibilidades
Como foi dito na Teoria 2, a cultura de gueto fez com que surgissem centros obscuros de orgia. Quase todos são adeptos. Temos então uma desenfreada chuva de oportunidades. Veja, um homossexual que namora se defronta, constantemente, com outras possibilidades. E, neste mundo de aparências, onde todos os gays precisam ser melhor que o próximo, o culto ao corpo, a um falso intelecto, se firma como lei primária.
Inteligentes, educados, cultos, lindos, musculosos, lisos, são algumas das características básicas para ser um bom gay. Com esta oferta de mercado, fica complicado para os próprios homossexuais se escolherem entre si. E eles não enxergam que tudo isso não passa de aparência porque eles não olham nem para si mesmos, quiçá para o outro. Estão afogados nesta cultura.
Veja, então, como funciona: Argumento 1: “para que eu vou superar uma crise no relacionamento se, em um clique, uma ida ao shopping, à balada, à sauna, eu posso encontrar alguém melhor que meu namorado, dando sopa, desejando-me mais do que meu próprio parceiro?”
Argumento 2: “para que eu vou buscar soluções para superar os problemas no meu namoro, se eu sou muito maior que isso, tenho minha independência, meu dinheiro, meu bom gosto, meu supercorpo, se tenho potencial para encontrar alguém melhor que ele?”
Argumento 3: “para que eu vou dar tudo de mim neste relacionamento, se eu não poderei nunca me casar, se não terei meus direitos garantidos caso meu parceiro queira se separar, ou venha a falecer. Se nunca poderemos adotar um filho, sermos uma família?”
Dessas argumentações, surgem as traições, os rompimentos, a carência exacerbada, todo mundo se pegando, todo mundo se amando, todo mundo se deixando e, no final das contas, todo mundo sozinho.
Existe uma solução?
Você deve estar pensando que eu sou a pessoa mais desiludida quanto aos relacionamentos gays. Sou e não sou. Eu acredito que haja alternativas, que tenha sim, uma solução. Ufa!
E, acreditem, eu acho que a solução é mais simples do que possa parecer. O primeiro passo, e o mais básico, o mais importante, é o homossexuais se ver dentro de uma destas teorias, para que ele possa compreender o porquê dos seus relacionamentos estarem dando errado. Óbvio, só conseguimos superar um problemas se nós sabermos qual ele é, certo?
Percepção. Os gays precisam de percepção. Claro que as teorias generalizam, e toda generalização é burra. A individualidade de cada um pode ser, na verdade, o motivo crucial para que o gay, ou o heterossexual, não consiga estabelecer um relacionamento com alguém. Somos o conjunto de subjetividade e socialidade (ui). Nenhuma dessas vertentes pode ser excluída.
As teorias podem ajudar os homossexuais enxergarem a si mesmos e aos outros, e acordar desta ilusão em que estão metidos. A lutar verdadeiramente por seus direitos, e não se reunirem em uma data qualquer de Junho para colocarem sua melhor roupa e beijar todo mundo na Avenida Paulista. Nascemos todos para sermos felizes e, todos, sem excessões, buscam o amor. Só precisamos tomar o caminho certo.
Bom namoro!
LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-4764441597495760492015-01-04T07:06:00.000-08:002015-01-04T07:06:39.466-08:00SOBRE 2014 Aproveito o 1º post de 2015 para fazer uma reflexão e um breve balanço do ano que acabou. Eu bem poderia ter feito nos últimos dias de dezembro, mas num acho muito apropriado fazer essas coisas antes do último minuto. Faz muito tempo que não escrevo nada de relevante ou que cause ao menos sensações prazerosas, as crônicas tem sido cada vez mais escassas. Isso não é porque eu não tenha tido assuntos. Eles sempre brotam como capim.
Acontece que me faltava a solidão. Ela é alimento do meu pensar e eu tive que viver cercado de pessoas a todos os instantes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4hqmO7iNT-NbPjb47hwEQ-Z5QNHfsMf6v3993zOXPE59rc1_D5XtdBS2SNa7tof2u-A7EBTOypOKUOGDUlOX1MFvSXgiRdoQVwPSm_wKR8BWo93b2FOxXk41AHjkTJ_WIDErHJycWPko8/s1600/apresenta%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4hqmO7iNT-NbPjb47hwEQ-Z5QNHfsMf6v3993zOXPE59rc1_D5XtdBS2SNa7tof2u-A7EBTOypOKUOGDUlOX1MFvSXgiRdoQVwPSm_wKR8BWo93b2FOxXk41AHjkTJ_WIDErHJycWPko8/s320/apresenta%C3%A7%C3%A3o.jpg" /></a></div> no ano passado. Ossos do ofício.
Eu ia dizer que não tive um ano muito bom e me queixar pelas milhares de coisas que deixei de fazer, de tantas outras das quais fui imprudente e por fatos e pessoas que eu deveria ter evitado. Mas num súbito, mudei de ideia e resolvi falar apenas de coisas que marcaram minha caminhada nesse período de 2014.
Tive um início de ano fenomenal de pura paixão. E ela bem que perdurou até recentemente. No trabalho fui bastante aquém do que eu poderia ter realizado, mas dentro do que foi possível não desapontei. Dos amigos eles continuam ai, dos inimigos aumentou um pouco,confesso. Mas eles são resultados das minhas atitudes, então não reclamo.
Fui bastante coletivista, comprei brigas que muitas vezes me deixaram uma com dívidas pessoais enormes, fui traído também. Acreditei em pessoas e projetos que na sua maioria não me incluía. Um verdadeiro idiota eu fui. Porém, não me arrependo dessas coisas porque me fizeram crescer e me valorizar mais.
Para esse ano eu já estou noutras perspectivas. Muito mais egoístas, egocentristas, individualistas e por isso muito mais ambiciosos. Não tenho vergonha de dizer, até o ano passado eu vivi para os outros, então creio que minha cota de ajuda coletiva já foi preenchida e eu estou ficando cada dia mais velho e preciso tomar um rumo para o meus anos futuros. As pessoas pensam assim, eu que custei a aceitar.
Minhas convicções ideologicas, minhas filosofias não mudarão, mas minhas ações nem sempre estarão alinhadas a elas, porque elas não fazem parte deste mundo cruel e eu acabo de entrar nessa crueldade.
Devo passar por várias situações adversas neste novo ano, mas enfrentarei ela como um verdadeiro ser deste mundo, cruel.LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-44693684321644235232014-12-01T13:51:00.000-08:002014-12-01T13:51:20.714-08:00Dia 1 de Dezembro - Dia Mundial de Combate a Aids <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrnhUJB3UrvUNF7q7N7edwD2rkflUDF1yIg55MV74MT8s57ZDAd6Mz2jWQtvsA8GWIthLgHUZpOjUeImj9pVhOzA6b0LgOqOtPT4Mz_fu5wW2-DnR66CBTqQo1S7zEBIBt04gGxVJPdA-t/s1600/dia-do-combate-a-aids_001.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrnhUJB3UrvUNF7q7N7edwD2rkflUDF1yIg55MV74MT8s57ZDAd6Mz2jWQtvsA8GWIthLgHUZpOjUeImj9pVhOzA6b0LgOqOtPT4Mz_fu5wW2-DnR66CBTqQo1S7zEBIBt04gGxVJPdA-t/s320/dia-do-combate-a-aids_001.gif" /></a></div>LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-39306844478132203762014-07-03T19:15:00.000-07:002014-07-03T19:15:27.504-07:00SOCORRO E hoje eu venho pedir socorro para reaprender a escrever e poder dizer coisas das quais me ocorreram no passado remoto. Um cão, uma cena,a pessoa e a concretização do que certo tempo era apenas reflexo.Logo eu volto, preciso ler.LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-4518910530604255162014-06-04T23:54:00.001-07:002014-06-04T23:54:27.580-07:00 parece ate que a felicidade e inimiga da escrita e o celular da boa escrita.
Escrevo do meu simples aparelho celular. Coisa esta que e por isso pouco domino. Muito me falta descobriras facilidades que esse objeto possui.
Felizes sao os jovens que antes mesmo de conhecer a propria vida ja tem em maos
a sabedoria tecnologica.LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-69909340978205605102014-02-04T06:31:00.000-08:002014-02-04T06:31:09.039-08:00RELEITURA: O QUE EU QUERO DA VIDA?<i>Este texto eu escrevi há alguns anos atras. Nem sempre os leitores tem tempo ou disposição para ler coisas antigas, mas algumas acho legal reproduzir.
</i>
Eu vim aqui para escrever alguma coisa, embora não saiba o que quero escrever. Não tenho nada pra dizer que seja tão relevante nesse momento, mas estava a fim de postar algo que fosse novo, mesmo que não fosse importante ou interessante.
Ontem me disseram que eu não sei o que quero da vida. E numa pequena reflexão concluí que realmente não sei o que quero da vida. E o melhor, eu não sei nem o que é a vida de fato. Então eu quero o que ela me proporciona, porque o que mais quero na vida é viver. E viver ao meu ver não requer regras e padrões estabelecidos pela sociedade. Quero sim viver cada momento. Isso pode ser o que quero da vida. LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-18966494996837489312013-12-22T18:46:00.002-08:002013-12-22T18:46:52.879-08:00SÓ PARA DIZER ISSO!Depois que as redes sociais se popularizaram a ponto de reunirmos milhares de amigos e simpatizantes numa única página de interação social a gente passou a desprezar a importância dos blogs. Esse talvez tenha sido o principal motivo da falta de atualização constante e também da falta do que comentar. As redes nos sufocam com suas perguntas instantâneas "No que você está pensando agora" e logo deixamos algo lá registrado para que as pessoas comentem ou simplesmente curtam o que dizemos, mesmo que seja apenas bobagens.<br />
É uma grande injustiça com esse espaço maravilhoso que deixamos de cultuar por falta de tempo ou até mesmo preguiça de escrever um texto melhor elaborado. As redes nos emburrecem diariamente.<br />
Mas hoje eu senti uma tamanha saudade de vir aqui postar algo e por isso aqui estou de volta.<br />
Só para dizer isso!LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-18448420472010367692013-09-11T00:34:00.001-07:002013-09-11T00:34:37.301-07:00 ENQUANTO NÃO CHORO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3ybtpi3PuaPbnwwokmT51fL89oFJ_MXT7yXoarHyJrSE6qGpXirimimUp1zBcu7atf7r8Yl-xnVbtJ8U73MHoEUgTRqWV-7aaGU9QNkt25akQM1gTAUVFAAENDwzFhqq5xtJgu-RSUmMc/s1600/sol.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="247" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3ybtpi3PuaPbnwwokmT51fL89oFJ_MXT7yXoarHyJrSE6qGpXirimimUp1zBcu7atf7r8Yl-xnVbtJ8U73MHoEUgTRqWV-7aaGU9QNkt25akQM1gTAUVFAAENDwzFhqq5xtJgu-RSUmMc/s320/sol.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
De novo cai numa armadilha e estou aqui chorando as pitangas por ter sido imprudente ou aventureiro. Logo cedo terei que cumprir minhas obrigações profissionais e agora são pouco mais de quatro da manhã, horas essas que me pego a analisar minha capacidade de ser hostil e fraco diante de certas situações.<br />
Não sei se o leitor está interessado em saber das minhas intimidades, também não é objetivo deste texto expor minhas burrices, mas sim desabafar e refletir sobre o que eu quero de mim para as próximas horas, dias, meses e anos.<br />
Novamente me sinto traído pelas minhas expectativas e deságuo em tristeza. Uma angústia que toma meu coração e a certeza de ter perdido a aposta de uma aventura. Tento chorar e não consigo. Creio que se ao menos uma lágrima descesse do meu rosto eu ficaria melhor. Palavras são como flexas certeiras que atingem e sangram o sentimento. E o choro reprimido me forja a sentir raiva e aumenta a sensação de mágoa.<br />
Não dá pra escrever muito sobre algo que ainda queima porque a gente não consegue medir o que restará, a única certeza é que cinzas terão e a fumaça que sufoca deixará sequelas. Mas para hoje não consigo discernir mais nada, apenas um desabafo mal entendido de quem não consegue chorar.<br />
<br />LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-78369481005580781062013-08-27T00:43:00.000-07:002013-08-27T00:43:37.573-07:00SEMPRE EM SEGREDO<div class="MsoNormal">
SEMPRE EM SEGREDO</div>
<div class="MsoNormal">
<i> Luiz
Brito<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O segredo é uma tortura</div>
<div class="MsoNormal">
Estonteante e sôfrega.</div>
<div class="MsoNormal">
A revelação é mortal,</div>
<div class="MsoNormal">
O que se dizer da cumplicidade?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A qual se transforma em afeto</div>
<div class="MsoNormal">
Negação do apego</div>
<div class="MsoNormal">
E a luta pela não aceitação</div>
<div class="MsoNormal">
Das afinidades e divergências</div>
<div class="MsoNormal">
Corrói o desejado em fugas</div>
<div class="MsoNormal">
Alimenta de álcool e drogas</div>
<div class="MsoNormal">
A força do enfrentamento</div>
<div class="MsoNormal">
De forma a liberar todos os pudores.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas só enquanto dura o delírio.</div>
<div class="MsoNormal">
Na caretice toda a liberdade se tranca</div>
<div class="MsoNormal">
Em segredo.</div>
<div class="MsoNormal">
Torna tímido qualquer olhar profundo</div>
<div class="MsoNormal">
E a repulsa se faz em ofensas de autoafirmação.</div>
<div class="MsoNormal">
Inibi os abraços, esfria os beijos e trás outras lembranças.</div>
<div class="MsoNormal">
A revelação é mortal e o segredo é doce.</div>
<div class="MsoNormal">
E o que se dizer da cumplicidade?</div>
<div class="MsoNormal">
Quando ameaçada causa pânico.</div>
<div class="MsoNormal">
Destrói impiedosamente um sonho</div>
<div class="MsoNormal">
Alimenta de álcool e drogas</div>
<div class="MsoNormal">
A fúria e a vingança reprimida.</div>
<div class="MsoNormal">
De forma a liberar todos os instintos.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas só enquanto dura a raiva.</div>
<div class="MsoNormal">
Na calmaria toda paixão se aflora</div>
<div class="MsoNormal">
Em segredo.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Sempre em segredo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3730969834788467542" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="" /></a></div>
LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-41394134326443921142013-08-14T18:13:00.001-07:002013-08-14T18:13:55.399-07:00MEU CONFORTO<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px; line-height: 13.600000381469727px;">Vou dormir com a Billie Holliday nessa noite! Ela vai me trazer seu acalanto, acalmar minha alma e me fazer gozar todas as suas drogas e fantasias num doce lamento de quem não se achou em nenhum dos braços que quis e se pôs a chorar a solidão em doses etílicas de sofrimento e dor.</span>LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-63046574722222552712013-07-31T15:19:00.002-07:002013-07-31T15:19:27.252-07:00DESCONFORTO<br />
Os homens são suscestíveis ao surto, inclusive eu. Por mais que pareça equilibrado, inteligente e ponderado há momentos em que me sinto um verdadeiro selvagem. Me falta a lucidez e o bom senso e cometo as mesmas atrocidades que condeno.<br />
Depois da ressaca causada pela fúria instantânea, alguém me consola e eu me culpo friamente por não ter tido uma postura amena diante daquilo que apenas supunha ser verdadeiro, considerando que não existe verdade fora da realidade visível aos olhos.<br />
A minha cabeça ferve, meus músculos doem, meus olhos lacrimejam enquanto o vazio se faz presente. Nâo há nenhuma causa aparente para tamanho desconforto. Apenas a ideia de uma possível traição antes mesmo de se ter posse.LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3730969834788467542.post-46702147972192423972013-07-25T10:19:00.001-07:002013-07-25T10:22:48.293-07:00PENSAMENTO PERDIDO<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3730969834788467542" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=3730969834788467542" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A FELICIDADE SOLITÁRIA DAS PLANTAS</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As plantas é que são felizes.</div>
<div class="MsoNormal">
Imóveis, sentem o balanço do vento</div>
<div class="MsoNormal">
Sem se esquivar da sua postura feliz.</div>
<div class="MsoNormal">
Não precisam chorar para ter perspectiva</div>
<div class="MsoNormal">
Nem mesmo construir um mundo areal</div>
<div class="MsoNormal">
O sonho não existe e a beleza é pura</div>
<div class="MsoNormal">
Busca esperança em crescer </div>
<div class="MsoNormal">
Para manter vida longa.</div>
<div class="MsoNormal">
Seu destino.</div>
<div class="MsoNormal">
Ignoram os sentimentos alheios</div>
<div class="MsoNormal">
E pouco se incomodam com a solidão</div>
<div class="MsoNormal">
Bastam por si só, sem agonia.</div>
<div class="MsoNormal">
Plantas de raízes fortes, caudas robustas, folhas singela</div>
<div class="MsoNormal">
De aparente fraqueza, porém infinita e múltipla</div>
<div class="MsoNormal">
A realeza de uma vida independente.</div>
<div class="MsoNormal">
E nós que pensamos não somos felizes.</div>
<div class="MsoNormal">
As plantas sim.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
LUIZ BRITO</div>
LUIZINHO BRITOhttp://www.blogger.com/profile/14084819859293716047noreply@blogger.com0