segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

TRISTE POEMA POBRE DE UM DESABAFO SEM FIM


Sinto falta de um amor que me ame na proporção
Do amor que te dou.
Acontece que esse amor existe, eu sei.
Está pronto para me salvar desse precipício em que me encontro.
Eu, totalmente perdido na tentativa frustrada
De construir um destino que não é para dar o certo.
E te dou o amor que tenho em grande proporção
Como quem se doa ao abismo de um desejo mal resolvido, incompreensível.
Que de tão febril, sangra até doer.
Eu não suporto mais, embora persisto nesse precipício que é cada vez mais fundo.
Parece morte mas é a desilusão pela vida. E enquanto insisto nisso,
Sei que tem alguém me esperando, mas que renego teimoso.
Por covardia e arrogância. Idiota, prefiro a angústia no meu peito. Ah Deus!
Sinto vontade de chorar, mas o choro me falta porque nessas horas sinto raiva.
Raiva de ti que agrado como posso, mesmo sem saber o que te agrada.
Lamento! Mas tem alguém que não me quer nada
E que minha insegurança, minha desconfiança. Meu coração repulsa.
Simplesmente porque escolhi cair com você no precipício. E o precipício será o meu fim, fim do abismo.
Terra da tristeza e da solidão.

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