Da agência Reuters
Por Denise Luna
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Os governos brasileiro e boliviano devem anunciar simultaneamente, por volta das 20h (horário de Brasília), o resultado das negociações entre a estatal boliviana YPFB e a Petrobras a respeito da venda das refinarias da empresa brasileira nos país vizinho.
Sem dar detalhes sobre o acordo, o Ministério de Minas e Energia informou no Brasil que o ministro Silas Rondeau falará a jornalistas brasileiros, enquanto na Bolívia o ministro de hidrocarbonetos, Carlos Villegas, deverá anunciar o acordo em La Paz.
"O ministro disse que as negociações estavam bem próximas de uma solução e caminhavam bem", disse um assessor do ministro por telefone à Reuters.
Na Petrobras, a informação era de que uma nota seria elaborada no início da noite, mas não havia informação sobre o conteúdo do comunicado.
De acordo com informações concedidas mais cedo pela mídia boliviana, a Petrobras concordou em vender as refinarias por 112 milhões de dólares, contra os 200 milhões de dólares exigidos inicialmente.
O presidente Evo Morales disse em entrevista pela manhã que a estatal brasileira reduziu o preço duas vezes durante as negociações, de um valor inicial de 153 milhões de dólares, mas não informou qual o preço final.
Ele afirmou também que a intervenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi fundamental para um "final feliz" nas negociações, o que já havia sido negado na noite de quarta-feira pelo Palácio do Planalto.
A venda das refinarias da Petrobras para a YPFB se fez necessária depois que o governo boliviano nacionalizou o setor de hidrocarbonetos e impediu exportações pelas duas unidades da estatal brasileira. As duas refinarias processam juntas cerca de 40 mil barris diários de petróleo e custaram 102 milhões de dólares em
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